Thursday, May 14, 2009

Tempestade

E então a tempestade desabou
Sobre mim...

E o mundo, de repente,
Abateu-se num clamor
De chuva benevolente.

E o coração liquefeito,
Chorou as lágrimas todas
Que me doíam no peito.

E tudo o que eu não tinha,
Foi levado na enxurrada
Das ilusões que mantinha.

E a vida nasceu, radiante,
Da magnânima tormenta
De uma vida redundante.




O Nostálgico

2 comments:

Anonymous said...

A pior distância é a que nós criamos
A distância que não é fisica
A distância a que nos impomos
porque queremos ser felizes ...
porque precisamos ser felizes ...

Parece-me um poema com sabor a liberdade e um preludio para novas alegrias...

beijinhos

Anonymous said...

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado...

Beijinhos
Su